Antes de ir pra América, uma das tarefas que me foram incumbidas era a de trazer um bom Amarone, até 60 Dólares, para um racha com os enojudeus personagens deste blog. Jujuba e Bin Laden.
Portanto, em Las Vegas, fui às compras numa Total Wine. Outra grande cadeia de bebidas norte americana. Ficava bem longe da muvuca da Strip Boulevard. Andamos um bocado mesmo. Mas valeu a pena. É praticamente um supermercado de bebidas. Vinhos, em sua grande maioria.
Fui então nos italianos e, dentre muitas maravilhas, achei algo que seria
perfeito para cumprir minha tarefa em grande estilo. O Amarone Capitel de la
Crossara da safra 2005,. Como seu ótimo Ripasso é figurinha facil na Cadeg e em
outros mercados no Rio, faríamos uma degustação inédita na nossa confraria.
Pois bem, o Ripasso de 2010 eu já tinha em minha adega. Mas sei que está por
volta de 50 Pratas na Cadeg. O Amarone, nunca vi no Rio, mas em Vegas, custava 55
Obamas. Os judeus se encarregaram das comilanças e capricharam. Abriram a mão e
compraram vários queijos de primeira.
Uma beleza!
Os vinhos foram cada um para um decanter. Respiraram e resfriaram por uns 30 minutos apenas. A dupla gosta de perceber toda a evolução do Amarone na taça.
Os vinhos foram cada um para um decanter. Respiraram e resfriaram por uns 30 minutos apenas. A dupla gosta de perceber toda a evolução do Amarone na taça.
O
Ripasso entrou em ação primeiro. E que belo vinho! Custo/benefício digno
de achado sulamericano. Notas tostadas abaunilhadas na boca, tabaco elegante no
nariz. Redondinho e pronto desde o primeiro gole.
Fomos no Amarone e era outro vinho. A linda cor purpura fechada no centro com aquele suave avermelhado nas bordas indicava o bom momento que vivia esse 2005. O bicho é um torpedo de 16% de álcool, que só se fez sentir nos primeiros minutos no nariz, junto com um leve floral que surgia no meio daquela turbulência de aromas.
Fomos no Amarone e era outro vinho. A linda cor purpura fechada no centro com aquele suave avermelhado nas bordas indicava o bom momento que vivia esse 2005. O bicho é um torpedo de 16% de álcool, que só se fez sentir nos primeiros minutos no nariz, junto com um leve floral que surgia no meio daquela turbulência de aromas.
Na taça era bem choroso. Na boca tinha aquela boa harmonia entre as
frutas vermelhas e a madeira. Potente, mas não muito acima do Ripasso. Esse
estava realmente pronto. Praticamente reto, sem grandes evoluções na taça. A
madeira até mais presente que no seu irmão mais velho. O Amarone se mexia até o
ultimo momento. Muito bom.
Valeu muito a pena a brincadeira. Espero que consiga repeti-la com outro produtor. Deu vontade!
B
K 7 2
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