Uma das coisas boas em ser parente do BK72 é que no Natal ele costuma (e espero que continue assim) enviar uma cesta com guloseimas. Numa dessas, eu recebi um argentino Bcrux 2002 Magnum e polaco uma garrafona do espanhol Conde de Valdemar. Uma outra curiosidade da nossa família é que quando ganhamos essas garrafas especiais (magnum, vinho premiado ou muito caro) costumamos tomar juntos. A Doutora, por sua vez, não respeitou a regra. Pegou a garrafa, disse que ganhou de natal e que era dela(???) e levou pra tomar em sua cidade natal. Eu e o polaco fomos atrás da garrafa, e valeu a viagem. A cor é aquela mesma de quase todos os vinhos sulamericanos, um rubi puxando pro roxo, aroma de frutas vermelhas com uma pitada de queimado. Perceber aromas não é o meu forte, e sim, o da ladra de garrafas.
O sabor é que surpreendeu. Vinho muito gostoso, equilibrado e persistente. Os taninos argentinos estavam presentes, mas não violentos como de costume. Pareciam cansados, no ponto exato para consumir.
Sempre prefiro blends pois acho que fica mais fácil equilibrar um vinho com várias uvas e esse era Tempranillo 60%, malbec 20% e merlot 20%, e por incrível que pareça, era possível sentir as caracteristicas das três uvas nele. Um vinhaço.
O sabor é que surpreendeu. Vinho muito gostoso, equilibrado e persistente. Os taninos argentinos estavam presentes, mas não violentos como de costume. Pareciam cansados, no ponto exato para consumir.
Sempre prefiro blends pois acho que fica mais fácil equilibrar um vinho com várias uvas e esse era Tempranillo 60%, malbec 20% e merlot 20%, e por incrível que pareça, era possível sentir as caracteristicas das três uvas nele. Um vinhaço.
Como fui um bom menino esse ano, vamos ver o que o BK72 vai aprontar nesse natal. Mas já aviso logo: cunhada não é parente!
Doutor
6 comentários:
Bem, desse aí eu fiquei de fora.
Olha o mau comportamento!
Tua cunhada tratou de derrubar o Conde também. No natal, dê a garrafa fora da cesta e com o meu nome.
Doutor, parabens pelo post.
Concordo totalmente quando falas dos blends.
BK,
após um ano de blogagens e postagens e bobagens e beberagens online eu me sinto tão próximo de ti que me considero um parente.
Lembra de mim em dezembro.
Abs
O BK acha um sacrilégio, mas eu gosto de vez em quando de brincar de enólogo, misturando uns vinhos de varietais diferentes, e geralmente, gosto do resultado. Sigo aquela linha de misturar uma uva forte com uma ou duas fracas. É legal quando você tiver uns vinos mais simples e baratos em casa. Abraço Leigo.
Eu gosto de blends, mas ainda não cheguei a esse nível de alquimia ainda.
Pode ser que eu tente com vinhos de que não tenha gostado a princípio.
Abs
Leigo,
Pelo visto teria mais chances de provar a sua Magnum. Pq esses caras aqui andam merecendo é meia-garrafa!
Quanto às alquimias, não curto fazer pq se fizer vou acabar esquecendo tudo sobre os vinhos tomados.
Abs
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