Reunimo-nos eu, Polaco, Doutor, General e Samurai para mais um esvaziamento de garrafas em prol das vítimas da enoabstinência crônica. Infelizmente esses coitados, que somos nós mesmos, sofrem muito com a angústia e a dor de um dia-a-dia puxado. A única esperança pra essa gente é a auto-medicação com resveratrol.
Sem combinarmos nada, eis que temos dois pinots patagônicos na mesa. Maravilha! O Saurus 2006 trazido pelo Doutor e o Barda 2008, pelo Samurai. Leves e saborosos, clássicos pinots do novo mundo da banda de cá do planeta. Dão surra de cipó na maioria dos "Bourgogne Pinot Noir" que nos empurram por aqui como jóias delicadas do velho mundo.
E o Polaco nos vem com um House of Morandé de 2001. Quase 10 anos de idade. Não sei como essa garrafa ficou tanto tempo guardada com ele. A rolha quase se desfez ao abrirmos o vinho, o que nos assustou. Mas ele foi pro decanter e estava lindo! Perfeitinho. Taninos macios, aromas sutis e complexos. Uma elegância e sabor dignos de um top chileno de idade. Deixou a coisa complicada pro lado do europeu que ficou por último com a responsa de fechar a noite, que estava boa com os sulamericanos.
O Amarone Zenato 2006 foi devidamente decantado. E arrebentou! Pra nossa alegria. Que beleza. Queimadão, aveludado, saboroso, redondinho. Só fez aumentar a boa fama dos Amarones entre nós.
B K 7 2
Vinhos:
Sauron Patagonia select Pinot Noir 2006
Barda pinot Noir 2008
House of Morande 2001
Amarone Zenato 2006
2 comentários:
Me lembro como se fosse hoje. Como grande fã do House, fiquei com ele como o melhor da noite. E gostei mais do Saurus que do Pinot do Samurai ( que era mais famoso).
Eu ainda tenho minha garrafa do Barda, que comprei junto com o Samurai. Vou deixá-la de castigo por pelo menos um aninho.
Bk
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