Fiquei embasbacado com algumas das fotos. Tinha um bocado de vinho interessante que, mesmo estando mortos, funcionariam perfeitamente como ornamentos pra quem tem uma adega bacanuda. Eu os deixaria expostos numa prateleira especial, pois entram na categoria "relíquias inusitadas". Havia também alguns que talvez estivessem bons, como aquele vinho do Porto que abrimos no meu aniversário.
Vou postar aqui alguns dos exemplares interessantes que recolhi do "Baú do Noruga".
Dal Pizzol Gamay Beaujolais Primeur 2000. O "Seu Sérgio", pai do Noruga, que tinha ganho essa garrafa especial e personalizada, não devia ser muito fã de Gamay. Ou então era um sujeito muito otimista com relação à longevidade dessa casta. As chances desse vinho estar vivo são mínimas. Melhor deixá-lo como relíquia e inventar uma história bonita sobre "Seu Sérgio" e sua grande paixão por Gamays feitos na Serra gaúcha;
Josef Friederich, Rheinhessen... 1983. Pela garrafa, dá pra saber que era um vinho branco. Provavelmente daqueles que fizeram fama (negativa) nos anos 80 por aqui. Mas isso não importa. Trata-se de um vinho de 1983, meu chapa... E com um rótulo dourado já todo desbotado.
Um verdadeiro Troféu!
Calamares vinho verde. Esse aí fiz questão deixar enfeitando minha prateleira de bebidas do móvel da sala. Uma garrafa do glorioso Calamaris, provavelmente dos anos 80, ou talvez do final dos anos 70, cuja tampa é de metal, como se houvesse um refrigerante ou cerveja ali dentro. O líquido, com o passar das décadas, acabou se transformando num "vinho tinto". A alquimia do tempo e essa tampinha de metal me conquistaram. Esse é meu.
BK 72