A visita à vinicola Aquitania foi meio no susto. Como tinhamos tempo entre uma e outra, resolvemos entrar nesta que estava no meio do nosso caminho. Nada sabíamos sobre ela. Entramos na bela propriedade, bem pequena, que tinha uma vista incrível composta por suas plantações e pela Cordilheira. Perguntamos pra moça da recepção se poderíamos fazer uma visita guiada. Poderíamos, se tivessémos avisado, claro. Ela ainda informou que, se quiséssemos esperar uns 30 minutos, ela prepararia tudo e faríamos a visita. Mas o Doutor teve uma idéia melhor e perguntou se poderíamos comprar e beber ali mesmo uma garrafa de um dos vinhos da linha da vinícola, que estavam expostos na sala da recepção. "Si, por supuesto". O Doutor queria pegar o Sol de sol Pinot Noir, pois era o único que ele tinha ouvido falar a respeito. Mas eu sugeri que pegássemos o Lazuli ,top da casa, que nem era tão caro (20mil pesos/ U$40,00) e que era safrado de 2003. Ora, um Cabernet de 7 anos, na vinícola, tinha que estar bala. Perguntamos então pra recepcionista o que ela achava e o que nos sugeria. Ela informou que o Lazuli era um cabernet diferente do que rola pelo Chile. Mais delicado e leve. Bem, foi o suficiente pra aguçar nossa curiosidade.
o Lazuli é o Top da vinícola. Mas não é o mais caro (?) |
O vinho era exatamente o que ela descreveu e seguia descrevendo conforme bebíamos. Um cabernet no ponto, redondinho, bem leve e que desce com uma facilidade incrível. Em menos de meia hora, a garrafa estava quase seca. Deixamos 3 dedos pro nosso taxista, que o guardou para a janta. No dia seguinte nos arrependemos. Ele contou que adorou o vinho... Misturado com refrigerante!
B K 7 2
Nenhum comentário:
Postar um comentário